Doação = Ação em DAR

   "... Que podes dar minha filha, quando nada tens de teu? Se eu te passar as mãos alguma coisa para que dês a outrem, qual será teu mérito? Nesse caso, serei eu quem faz a caridade. Que merecimento terias tu nisso? Não é justo.
   Quando visitarmos os doentes, tu me ajudarás a tratá-los. Ora dispensar cuidados é dar alguma coisa.
...
   Sendo assim, aprendes a confeccionar obras úteis. Desse modo, darás alguma coisa que vem de ti.
   É assim, que esta mãe verdadeiramente cristã prepara a filha para a prática das virtudes que o Cristo ensinou. É espirita ela? Que importa!" 

(Infortúnios ocultos)

A reflexão do dia e da semana trata-se de doação, completando a postagem de hoje junto a uma reflexão do dia anterior sobre a prática do doar-se e do doar. A importância se traduz na reforma intíma do seu interior no comprometimento com o outro em prestar auxílio, ajuda àqueles que necessitam que vos cercam. Doar muitas vezes se resume na prática do culto exterior, em que mais vale o sacríficio.

Assim, podemos nos remeter a uma grosseira analogia, se eu doou algo material ao outro, nenhum mérito há a mim, pois o recurso material (ou financeiro) o qual disponho neste momento és apenas um bem transitório cuja a tutela nos foi confiada.

♪...Tudo que vc tem não é seu
tudo que vc guardar
Não lhe pertence, nem nunca lhe pertencerá!
Pertence ao tempo que tudo transformará
Só é seu aquilo que vc dá... ♪
LAMPIRÔNICOS -  Pop Zen)

A arte do cuidado

Cuide-se bem.

Cuide bem...
Do seu amor, do elo, da chama, das cores, do amigo, da amizade, do vizinho, do doente, do sadio, do velho abandonado, do cão sem dono, da criança sem lar. De todos àqueles em que seus olhos pairam e estão ao seu redor.
Cuidado é uma forma de carinho simples a expressar amor. E, mesmo quando alguém te descuidar, ainda assim, cuide com todo o teu amor.

Que a arte do cuidado possa ser presença diária em nosso dia a dia, em nosso trabalho, com nossos companheiros de profissão, em nosso lar e aos nossos companheiros, a nossa família e em nosso próprio interior.

Ser Livre

Acabando de sair de uma palestra cuja temática tratava sobre a LIBERDADE. E após, a explanação, ficaram alguns questionamentos levantados pelo próprio palestrante e outros advindos da reflexão das suas palavras.

O que é liberdade?
Ser livre é fazermos tudo o que queremos fazer?
E, vocÊ? Faz tudo que tem vontade?
Ou fazemos em algumas ocasiões aquilo que precisamos fazer?
E, como sabermos que a nossa vontade não é fruto do nosso egoísmo? Ou da nossa vaidade?
Se for fruto do nosso egoismo, orgulho e vaidade, passamos a sermos escravos destes.
Tenhamos cuidado com a almejada liberdade
Antes de querermos ser livre, precisamos antes de tudo, Disciplina, disciplina e Disciplina.
Para assumirmos com responsabilidade nossas ações e se estas são frutos verdadeiramente
Da nossa escolha ou de necessidades quiméricas de influência exterior.

Já dizia, Renato Russo:
"Quem pensa por si mesmo é livre, e ser livre é coisa muito séria..." (L' Aventura)

O ano de Agora

Este texto teria a titulação - 31 de Dezembro de 2012, devido a seu respectivo escrito. Por falta de internet não foi postado como deveria, e aproveitando o retorno ao blog, aproveitei a ocasião, do fim das festas carnavalescas e do velho ditado que dizem: " O ano só começa depois de carnaval", para a publicação do texto, agora renomeado.

O ano de Agora...

Ao finalizar um ano e iniciarmos um outro, que nós, possamos fazer uma auto-análise do nosso empenho, auto-crescimento e das necessidades de mudanças dos velhos hábitos.

A passagem de ano é uma forma facilitadora de levantamento de dados, de registro e análise sobre o que vivemos, construímos, experenciamos, erramos e aprendemos.

Cada fim de ano traz consigo uma forma de retrospectiva sobre a vivência do período anual e juntamente a ele, a esperança e novos desejos para um ano que se aproxima.

Um ciclo...

Ano vem...ano vai...ano vai...ano vem!

“O homem é a medida dos seus esforços e lutas interiores para o

autocrescimento, para a aquisição das paisagens emocionais”(Joana D’Angelis).

E o meu desejo que este ano, seja além de uma simples mudança de ano, de data, mas de verdadeiras mudanças de velhos costumes excessivamente cômodos, que possamos esforçar-nos para sermos humanos, no sentido de sermos irmãos e reconhecermos a todos, nossos semelhantes e afastarmos todos e qualquer sentimentos de separatividade e desigualdade.

NamastÊ!